terça-feira, 30 de junho de 2009

Viagem de férias

Nada mais agradável do que conciliar as férias do trabalho com uma prova no exterior e aproveitar para fazer turismo.Veja a seguir algumas dicas que podem ser úteis para “um marinheiro de primeira viagem”

Antes do embarque
Verifique junto à companhia aérea (no mínimo 48 de antecedência), a possibilidade de solicitar uma alimentação de seu gosto, caso seu organismo não esteja acostumado às comidas servidas durante o vôo. É de graça.

Tênis nas mãos
Não se assuste, você não irá correr de ponta cabeça. Para evitar os freqüentes extravios de mala, leve na bagagem de mão, o tênis e a roupa que irá correr a prova.

Durante o vôo
Devido à despressurização da cabine da aeronave, há uma predisposição a ressecar a pele e as narinas. Para se prevenir, hidrate-se a cada trinta minutos ou no máximo a cada hora, com água natural. Vale também hidratar a pele com algum creme hidratante.Há estudos que mostram os efeitos negativos que podem causar os vôos em grandes altitudes. A primeira parte do corpo a sentir, são os pés e pernas. Ficam inchados. Para ajudar a amenizar este efeito, procure fazer alongamentos e caminhadas nos corredores da aeronave.Viajar com roupas confortáveis, também irá ajudar a se sentir melhor. As mulheres devem evitar o uso de sapatos de bico fino e saltos, se tirá-los dos pés durante o vôo, dificilmente conseguirão colocá-los de novo.

Temperaturas baixas
Previna-se caso vá para países com temperaturas abaixo de zero. Leve em sua bagagem, moletom, running tight (leg ou calça comprida especial para treino), luvas, toucas ou bonés, para proteger as extremidades.As regiões do corpo que mais sofrem, são as mãos, os pés, a cabeça e o peito. Proteja-os, e verá como fica mais fácil correr no frio. Também é recomendável o uso de protetor no rosto e nos lábios para evitar ressecamento ou rachaduras.

Alimentação
Na França, faça como os franceses. Na Itália, como os italianos. Evite os alimentos de difícil digestão, para não ter surpresas. No geral, conheça a maravilhosa culinária desses países.Lembre-se de ter sempre em mãos uma garrafa d’água, durante os passeios.

Fuso horário
Como sugestão pessoal e conforme pesquisas do American College Sports of Medicine (Colégio Americano de Medicina Esportiva), para cada hora de fuso a mais ou a menos, tenha um dia de adaptação. Ou seja, caso vá para o Japão, que tem fuso horário de 12 horas em relação ao Brasil, chegue no local 12 dias antes. Isto é o ideal. Seu organismo irá lhe agradecer.

Efeito “jet leg”
Para combater a sensação desagradável de estar com sono, pernas inchadas e um desconforto que parece dor de cabeça, ao chegar no quarto do Hotel, jogue as malas na cama, calce o tênis, hidrate-se, alongue-se e vá dar uma “corridinha” de meia-hora em um parque próximo. Ao retornar, tome uma boa ducha e vá passear, forçando no primeiro dia o seu organismo para entrar no fuso. Almoce e jante na hora local. E, vá para a cama, também no horário local. No dia seguinte, vida normal.

6h26 da manhã. Lua Crescente. Sol no signo de Câncer. Trigésimo dia de junho, inverno brasileiro. Parque do Ibirapuera, temperatura de 17 graus. Desde o dia primeiro de janeiro percorri 2.093 quilômetros, são cento e noventa e dois dias em vinte e sete semanas de 2009. A média está em 10,9 quilômetros por dia. O acumulado desde 1966 está em 79.410 quilômetros. Uma volta ao redor da Terra tem 39.840 quilômetros pela linha do Equador. Faltam apenas 270 quilômetros para completar duas voltas.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Footing na relva

Além de fortalecer as pernas, correr na grama previne lesões

Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984 nos Estados Unidos, o atleta português Antônio Leitão, foi o medalha de prata nos 5.000 metros, atrás do então recordista mundial e campeão olímpico, o marroquino Said Auita (hoje técnico da equipe de fundistas da Austrália). Leitão realizava seus treinos diários em campo de golfe na cidade do Espinho, onde morava. Os treinos em pista eram feitos apenas nas semanas que antecediam as principais provas internacionais, que o obrigava a se locomover para a cidade do Porto. O mesmo acontecia com o atleta marroquino, indo treinar em Madri, na Espanha. Ainda hoje, os atletas africanos realizam a maior parte dos seus treinos em trilhas ou campos. Quando morava em Portugal em 1987, e treinava com a equipe de fundistas do Sporting Club (campeã da Europa), todas as sextas-feiras praticávamos o footing na relva no Lisbon Golf Club (foto desta postagem).

Estudos recentes apresentados no American College Sports of Medicine demonstram que o piso gramado pode reduzir em até 80% o impacto das passadas durante a corrida. Nos Estados Unidos, os atletas de elite fazem seu aquecimento (warm-up) antes dos treinos de pista em uma outra pista de grama, construída especialmente para este fim.

O piso gramado, por ser macio, favorece o fortalecimento das pernas (em geral). Já o piso de asfalto, devido ao solo duro, predispõe o corredor a microlesões, podendo até comprometer o seu futuro.

Asfalto, só para competições ou treinos específicos de ritmo, mas com tênis bem acolchoado. Saiba que muito treino em asfalto pode deixá-lo lento e com a musculatura atrofiada (encurtada), devido aos movimentos repetitivos.

Cuidado se você estiver acima do seu peso ideal, mesmo que seja “apenas 5 quilos”, opte por correr em grama, para evitar o risco de uma sobrecarga nos joelhos e coluna.

Após uma competição em prova pedestre (asfalto), faça a sua recuperação em grama e sinta o alívio que este tipo de piso lhe proporcionará para a musculatura de suas pernas.

Outro fato interessante, quando se corre no piso gramado, há uma tendência a reduzir o ritmo, o que é ótimo para a melhoria do sistema cardiorespiratório, queima de gordura e ganho de resistência.

Escolha um piso gramado e boas corridas.

6h26 da manhã. A Lua cheia iluminava todos durante o alongamento. Sol no signo de Gêmeos. Nono dia de junho, outono brasileiro. Rodagem no gramado do Parque do Ibirapuera, temperatura de 13 graus. Desde o dia primeiro de janeiro percorri 1.896 quilômetros, são cento e sessenta e um dias em vinte e quatro semanas de 2009. A média está em 11,8 quilômetros por dia. O acumulado desde 1966 está em 79.203 quilômetros. Uma volta ao redor da Terra tem 39.840 quilômetros pela linha do Equador. Faltam apenas 477 quilômetros para completar duas voltas.

domingo, 7 de junho de 2009

Clube BM&FBOVESPA vence o Troféu Brasil

Equipe terminou com 777 pontos na contagem geral, 27 medalhas de ouro, 19 de prata e 15 de bronze; Marilson dos Santos e Fabiana Murer foram os melhores atletas da competição

Rio de Janeiro - O Clube de Atletismo BM&FBOVESPA ganhou o nono título consecutivo, na 28ª edição do Troféu Brasil, encerrada neste domingo, no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão. O Clube somou 777 pontos, com a Rede Atletismo em segundo lugar (720) e o Pinheiros em terceiro (114). "Falta um para ser decacampeão", gritavam os atletas, comemorando na pista. O clube levou 88 atletas ao Rio e somou, em quatro dias de competição, 61 medalhas: 27 de ouro, 19 de prata e 15 de bronze.Fabiana Murer, que bateu o recorde sul-americano do salto com vara (4,82 m), com a melhor marca do ano, e Marílson Gomes dos Santos, que ganhou os 5.000 m e os 10.000 m com recordes do Troféu, foram premiados como os melhores atletas da competição."Felizmente consegui chegar em uma grande fase no Troféu Brasil e ajudar o Clube BM&FBOVESPA na conquista desse título tão importante para quem investe no atletismo há tanto tempo. Agora vou dar sequência nos treinos para correr a maratona no Mundial de Berlim, em agosto", acentou Marílson, bicampeão da Maratona de Nova York.A rivalidade com a equipe Rede, que tem dois anos, acirrou a disputa do Troféu Brasil este ano e deu tom especial à vitória. "No ano passado fomos surpreendidos por uma boa atuação da Rede e pelo assédio aos nossos atletas. Vários deles receberam propostas financeiras irrecusáveis. Substituímos alguns técnicos que saíram, contratamos outros, reestrututramos o nosso trabalho e tudo deu certo", avaliou o diretor-técnico Sérgio Coutinho Nogueira, que deixará a função, após mais de 20 anos no comando de equipes no Troféu Brasil e passará a atuar somente no Conselho Administrativo do Clube BM&FBOVESPA.

"Foi a vitória da competência, da ética, da união e sobre o dinheiro", acrescentou o técnico-chefe da equipe, Ricardo D'Angelo.

LOCAL DA COMUNICAÇÃO

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Não corra do frio

Se você tem mais de trinta anos, certamente vai se lembrar deste jingle, em que se ouvia o seguinte diálogo: - Toc, toc, toc, - Quem bate? - É o frio! E no final eram cantados os seguintes versos: “Não adianta bater, eu não deixo você entrar, as Casas Pernambucanas é que vão aquecer o meu lar. Vou comprar flanelas, lãs e cobertores, eu vou comprar, nas Casas Pernambucanas e nem vou sentir o inverno chegar”.
Estamos no outono, o inverno chegará no final do mês. As madrugadas são frias e úmidas; no período da tarde, o ar é seco e a poluição aumenta.
Alguns cuidados preventivos que podem ser tomados pelos praticantes da corrida:

Efeito sanfona: no frio o risco de engordar aumenta, devido à ingestão de alimentos de alto teor calórico. Procure manter uma alimentação balanceada, bem parecida com a que você consumiu no verão.

Deixe a preguiça de lado: se você está habituado a se exercitar pela manhã, mas, no frio pensa duas vezes antes de se levantar da cama quente, mantenha a rotina, porém, previna-se contra o frio.

Resistência em alta: todos sabem que a atividade física regular aumenta a resistência orgânica, prevenindo de gripes, osteoporose, doenças cardíacas. Consuma neste período alimentos ricos em vitamina C, como laranja, acerola, mamão papaia, brócolis, morango, kiwi. Vale também reforçar a ingestão de alimentos que contenham vitamina E (potente antioxidante que combate os efeitos dos radicais livres): germe de trigo, amêndoa, gema de ovo.

Proteja o seu corpo: use roupas especiais para o inverno e dê preferência para os tecidos de performance, como os tecidos inteligentes: termo air, suplex, e dri-fit (que mantém a temperatura de seu corpo enquanto você corre e transpira, sem encharcar a camiseta). A região de seu corpo que merece maior atenção é a do peito, por reunir vários órgãos vitais. Mantenha-o sempre protegido. Extremidades, como mãos e pés, também merecem atenção. Proteja-os com luvas e meias especiais. Caso tenha pouca proteção no telhado, use boné de suplex, para não esquentar demais a cabeça. Ao término da corrida troque a roupa molhada por roupas secas de imediato.

Não corra ensacado: os plásticos junto ao corpo elevam demais a temperatura interna, aumentam a sudorese e predispõem à desidratação.

Água fresca:
mesmo no inverno se faz necessário à ingestão de água antes durante e após aos exercícios. Mantenha o hábito de se hidratar a cada 20 minutos com 200 ml de água durante a sua corrida diária. Durante o dia, 3 litros de água serão suficientes.

Indoor: se você é daqueles que prefere correr em um lugar sem vento ou frio, com temperatura aclimatizada, o melhor é optar pela esteira. Saiba que ela surgiu com essa finalidade em países como a Finlândia, onde seis meses por ano neva e os outros seis meses faz frio. Como os atletas olímpicos não tinham onde treinar ao longo do ano, os cientistas do esporte, criaram a esteira e o frequêncímetro.

6h26 da manhã. Lua Crescente. Sol no signo de Gêmeos. Segundo dia de junho. Parque do Ibirapuera em São Paulo, temperatura de 8 graus. Desde o dia primeiro de janeiro percorri 1.821 quilômetros, são cento e cinquenta e quatro dias em vinte e três semanas de 2009. A média esta em 11,8 quilômetros por dia. O acumulado desde 1966 esta em 79.128 quilômetros. Uma volta ao redor da Terra tem 39.840 quilômetros pela linha do Equador. Faltam apenas 552 quilômetros para completar duas voltas.

Foto crédito: IAAF (Marilson Gomes bi-campeão da Maratona de Nova York)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

MARILSON VENCE 10 MIL METROS COM RECORDE DO TROFÉU BRASIL

O fundista do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA confirmou o seu favoritismo e provou que está muito bem na preparação para correr a maratona no Mundial de Berlim

Rio de Janeiro - O bicampeão da Maratona de Nova York, Marilson Gomes dos Santos, atleta do Clube BM&FBOVESPA, confirmou o favoritismo e venceu os 10.000 metros no Troféu Brasil, nesta sexta-feira, no Engenhão, no Rio de Janeiro. E ainda bateu o recorde do torneio. Marílson fez a prova em 27min58s83 para ficar com o ouro e baixar sua própria marca, de 28min21s38, de 2004. Damião de Souza, da Pé de Vento/Petrópolis, ficou com a medalha de prata (28min41s64), e Daniel Chaves da Silva, também do Clube BM&FBOVESPA, levou o bronze (28min49s42).

No fim do dia, somadas as provas de Bragança Paulista e as duas finais dos 10 mil metros, o Clube BM&FBOVESPA lidera a competição com 160 pontos, com a Rede Atletismo em segundo, com 116 pontos, e EC Pinheiros, com 15.

Marílson tinha a expectativa de correr bem, mas foi surpreendido pelo bom tempo. "Eu esperava bater o recorde da competição, mas correr abaixo dos 28 minutos foi muito bom. Isso me dá muito ânimo, por saber que estou bem e minha preparação para a maratona do Mundial de Berlim está no caminho correto", disse o fundista.

Marílson descartou a possibilidade de voltar a correr os 10 mil m em provas internacionais. "Tem muitos africanos bons lá fora, minhas chances são mesmo muito melhores na maratona", disse o atleta que, no entanto, é o recordista sul-americano da distância, com 27min28s12, marca de 2007.

O principal fundista do país na atualidade, que volta a competir os 5.000 m no domingo, às 9h40, no Troféu Brasil de Atletismo, observou que para finalizar sua preparação ao Mundial (a maratona será disputada no dia 22 de agosto) fará uma meia-maratona, em local e data ainda indefinidos, e treinamento em altitude em St. Morritz, na Suíça.

Para esta sexta-feira estão programadas 13 finais no Troféu Brasil. A velocista Lucimar Moura foi a melhor entre as 25 atletas nas três séries dos 100 m. Lucimar fez 11s32 e comemorou. "Foi uma prova tranquila, gostei do resultado. Até porque uma atleta já havia queimado e eu fiquei no bloco para evitar a desclassificação. Ainda quero fazer o índice A e bater o recorde do Troféu Brasil", disse Lucimar que compete nesta sexta-feira, às 15h20.

Fábio Gomes da Silva é o favorito no salto com vara. O atleta do Clube BM&FBOVESPA quer saltar bem. "Este ano já fiz três provas, em duas delas saltei 5,40 m e na outra zerei", disse, referindo-se a competições ao ar livre. "Mas estou treinando bem e quero chegar mais perto da minha melhor marca", completou. Fábio é recordista sul-americano da prova, com 5,77 m, de 2007. O salto com vara começa às 15 horas.

Outra prova em que os atletas do Clube BM&FBOVESPA são favoritos é o arremesso do peso, a partir das 15h40. "Não esperamos nada que não seja o primeiro e o segundo lugares com Ronaldo Julião e Gustavo Gomes de Mendonça. Eles é que decidam lá dentro as posições", observou o técnico João Paulo Alves da Cunha.

O Clube de Atletismo BM&FBOVESPA tem os patrocínios do Pão de Açúcar, Nike e Prefeitura de São Caetano.

LOCAL DA COMUNICAÇÃO